Hoje trabalhei como um louco, enfrentando o trânsito caótico dessa cidade debaixo de um sol de foder com os miolos. Nas idas e vindas, um sentimento hora e vez tomava conta de mim. Uma saudade. Pensei no ex. Pensei no outro ex. Imaginei como eles estariam hoje. Imaginei como seria se eu estivesse com eles hoje. Imaginei como a vida é bacana quando estamos com alguém que amamos e somos correspondidos. Bateu saudade de momentos, das peculiaridades de cada um, do jeito de um falar ou do outro fazer palhaçada... Imaginei se terei isso novamente. Imaginei como seria voltar com algum deles. E aquela dúvida: será que fulano me aceitaria hiv+? A vida a dois deve ser bem mais fácil quando ambos são hiv-... ou hiv+.
Sinto que um deles já está way over me, totalmente ultrapassou qualquer saudade ou resquício de afeto. Isso doeu... E sei que o outro ainda pensa e sofre por mim... Mas não acredito na viabilidade daquela relação... Isso também dói.
Olhar pro passado às sextas-feiras está virando um ritual. Um Shabbat torto. A carga de trabalho da semana vai aos poucos aliviando para o fim de semana vir com toda força. Mas também um aperto no coração diante da perspectiva de não compartilhar momentos, descobrir novos lugares, não fazer nada...
Sei que não são saudades exatamente de pessoas, mas de experiências, de um estado... Essas referências são muito presentes na minha vida. E tocam fundo no medo de permanecerem as únicas...
sexta-feira, 11 de abril de 2008
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