quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Vacina catalã


Diretamente da terra de Dalí, Miró e Gaudí vem a notícia de uma nova vacina que está tendo bons resultados na redução da carga viral em pacientes de hiv.
Apesar de os resultados serem animadores, a vacina não chegou ao ponto de tornar a carga viral indetectável, portanto continuarão as pesquisas para obter uma vacina mais eficaz. Ainda assim, a nova está muito acima do que outras tentativas anteriores tiveram como resultado. Para se ter uma idéia, com esta vacina, pode ser que o paciente consiga ficar até um ano sem tomar medicamentos antirretrovirais.

Fonte: UOL Ciência e Saúde

Tenofovir será produzido no Brasil




Ministério da Saúde anunciou a produção de genérico do Tenofovir para o tratamento do hiv, reduzindo o custo do remédio que já é distribuído pelo SUS.

Veja aqui mais informações sobre os medicamentos de aids no Brasil.

Olhai por nós, São Luís Gonzaga...


...  e São Peregrino Laziosi e Santa Teresa de Lisieux!

Ao descobrir a existência de um Santo protetor dos doentes de aids, São Luís Gonzaga, fui correr atrás da confirmação desta informação. Esta página conta com detalhes a vida deste Santo, mas encontrei  esta lista que diz haver mais dois santos padroeiros de dos pacientes de aids, como se vê logo no início da lista.
Ou seja, temos São Luís Gonzaga no dia 21 de junho, Santa Teresa de Lisieux no dia 1o de outubro e São Peregrino Laziosi no dia 1o de maio.
Quem acreditar e gostar da coisa, pode fazer novenas e peregrinações, é só procurar no Google que vem muita coisa para cada um desses santos.


Perê, Lú Gonzaga e Terê.


terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Ratos, hormônios, genes e a cura do hiv


Esta notícia está fresquinha, mas logo vai bombar: estudo australiano anuncia o que pode ser o grande salto para a cura definitiva do hiv. Sim, não estamos falando de controle da infecção, mas da erradicação do hiv do organismo. E os cientistas já conseguiram esse resultado num ratinho!
Pesquisadores de Melbourne, Austrália, descobriram um meio de estimular o corpo humano a eliminar processos infecciosos tais como os do hiv, hepatites e tuberculose resistente. Desta forma, o próprio corpo humano seria capaz de fazer o que as drogas até agora se mostraram ineficazes.
O estudo realizado em camundongos mostrou que a aplicação do hormônio IL-7 por três semanas aumentou a resposta imunológica do organismo a ponto de eliminar o hiv do corpo.
E mais do que isso: o hormônio desligou o gene SOCS-3, que, acredita-se, é ativado em infecções agressivas para conter a resposta imunológica do organismo e impedir que o próprio sistema imunológico cause danos à saúde da pessoa infectada (o que pode ocorrer se a reação à infecção for excessivamente intensa). Mas no caso de determinadas infecções, o SOCS-3 pisa fundo no freio e o sistema imunológico fica com uma resposta limitada demais, fazendo com que a infecção perdure.
No caso do camundongo usado, este gene foi desligado no interior das células T, permitindo que o organismo produzisse um número consideravelmente maior de células que atacam especificamente o hiv, erradicando-o.
A princípio, os cientistas acreditam que um possível tratamento com IL-7 poderia ser usado em conjunto com os antirretrovirais usados atualmente, mas os testes em humanos não devem começar imediatamente.
Fontes: ABC News e EmaxHealth