terça-feira, 19 de agosto de 2008

Winds of change


Num post recente falei que faria novas escolhas e mudaria (aos poucos) minha maneira de encarar as coisas e da minha obrigação de buscar a felicidade. E já comecei, fazendo escolhas que estão surpreendendo as pessoas à minha volta e a mim mesmo. Resolvi aprender um esporte radical, uma decisão que abrange alguns pontos importantes no meu momento de vida: uma atividade ao ar livre que não depende de companhia (namorado, amigos etc.) e me coloca em contato com a natureza, me tirando de casa e de São Paulo de vez em quando; uma atividade física nova que me estimulará a melhorar minha alimentação e meu condicionamento físico; um sonho antigo que desejava realizar mas considerava difícil demais para ser feito na minha idade -- resolvi topar o desafio e colocar minha mente e meu corpo focados neste objetivo.
Nem preciso dizer que em duas semanas muita coisa já mudou: preciso me exercitar diariamente para preparar meu corpo para este novo desafio, já faço planos de curto prazo (viagens aos fins de semana) e já mudei meus planos de médio prazo (férias em locais onde eu possa aprender mais e praticar o esporte e ainda incluir curso de língua no pacote!).
Ainda estou dando os primeiros passos portanto quero manter um ritmo lento e constante para não se tornar um episódio de fogo de palha. Como estou saindo de um quadro depressivo moderado, está sendo ótimo ver como meu humor e meu corpo estão reagindo.
Delícia mesmo foi voltar de um fim de semana onde fiz umas aulas e acabei machucando o dedão do pé e a canela... pode soar doido para quem está de fora, mas uma contusãozinha por causa de uma atividade apaixonante é uma coisa maravilhosa para quem está acostumado a ter dores no pescoço e na coluna por causa do trabalho...
Aguardem mais notícias a respeito!


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Ocorreu algo curioso. Na viagem de ida, eu e uma amiga conversávamos sobre mil assuntos e falei de minha experiência com xamanismo e que uma vez tive um contato interessante com uma coruja, que surgiu do nada e me guiou por uma estrada de terra à noite.
Na véspera de virmos embora, estávamos na piscina do hotel vendo o pôr do sol quando surgiram duas corujas, que ficaram próximas de nós. Já fiquei ligado. Saímos para jantar e na volta, vi pela janela do quarto, que as duas corujas haviam se postado no telhado bem em frente ao nosso quarto. Ao acordar para virmos embora, as duas corujas continuavam ali, de plantão. Fiquei na varanda uns minutos para fumar um cigarro (dispenso censura antitabagista) e uma delas ficou olhando fixamente para mim. Minha amiga ficou impressionada por estar um sol forte e a coruja ali, tranquilamente olhando para nós.

To be continued...

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