Este artigo da Poz Magazine fala da relação entre a mudança causada pela internet no comportamento de homens gays e bissexuais e o aumento do número de novas infecções pelo hiv -- que, em NY, foi de 32% entre 2001 e 2006.
Um fator interessante é a amnésia cultural sobre a epidemia, já que os jovens de hoje não sofreram o impacto dos primeiros anos da aids e iniciaram a vida sexual na era dos ARVs. Outro fator importante, é que os jovens não estão fazendo exame de hiv -- e a maior parte das infecções é causada por pessoas hiv+ ainda nos primeiras semanas de infecção, quando ainda acreditam estarem negativas e com a carga viral muito alta. Após o diagnóstico, os hiv+ deixam de ter sexo desprotegido com parceiros hiv- ou que desconheçam seu status e muitos procuram outros hiv+ como parceiros sexuais. E muitos homens hiv- acreditam que a prática de sexo anal desprotegido é segura (ou oferece menos risco) se desempenharem o papel ativo na relação.
Como a internet facilita o encontro entre pessoas que buscam a mesma coisa, pulando as etapas normais de uma aproximação (e, na minha opinião, criando uma imagem ilusória daquele que está do outro lado), o sexo casual tornou-se mais comum e mais casual.
A intensificação da atividade sexual dos homens gays aumenta a chance de vacilos na prevenção de DSTs. Um grupo de jovens gays de 20 anos teriam em 1995 2,39% de se infectarem. Em 2005, esse número aumentaria para 30% !!! E em 2015, quando chegassem aos 40 anos, 40% seriam hiv+. Ou seja, a internet não faz com que as pessoas assumam mais riscos, mas simplesmente elas fazem mais sexo e acabam se expondo mais.
O que vem sendo feito até agora para ampliar a consciência dos riscos de contágio e da importância da prevenção tem se mostrado ineficaz. É preciso encontrar uma maneira de abordar os internautas gays para educá-los sobre meios de contágio, a importância de realizarem o exame de hiv, de usarem o preservativo e sobre outras DSTs, como herpes, sífilis, hpv e hepatite C.
Um fator interessante é a amnésia cultural sobre a epidemia, já que os jovens de hoje não sofreram o impacto dos primeiros anos da aids e iniciaram a vida sexual na era dos ARVs. Outro fator importante, é que os jovens não estão fazendo exame de hiv -- e a maior parte das infecções é causada por pessoas hiv+ ainda nos primeiras semanas de infecção, quando ainda acreditam estarem negativas e com a carga viral muito alta. Após o diagnóstico, os hiv+ deixam de ter sexo desprotegido com parceiros hiv- ou que desconheçam seu status e muitos procuram outros hiv+ como parceiros sexuais. E muitos homens hiv- acreditam que a prática de sexo anal desprotegido é segura (ou oferece menos risco) se desempenharem o papel ativo na relação.
Como a internet facilita o encontro entre pessoas que buscam a mesma coisa, pulando as etapas normais de uma aproximação (e, na minha opinião, criando uma imagem ilusória daquele que está do outro lado), o sexo casual tornou-se mais comum e mais casual.
A intensificação da atividade sexual dos homens gays aumenta a chance de vacilos na prevenção de DSTs. Um grupo de jovens gays de 20 anos teriam em 1995 2,39% de se infectarem. Em 2005, esse número aumentaria para 30% !!! E em 2015, quando chegassem aos 40 anos, 40% seriam hiv+. Ou seja, a internet não faz com que as pessoas assumam mais riscos, mas simplesmente elas fazem mais sexo e acabam se expondo mais.
O que vem sendo feito até agora para ampliar a consciência dos riscos de contágio e da importância da prevenção tem se mostrado ineficaz. É preciso encontrar uma maneira de abordar os internautas gays para educá-los sobre meios de contágio, a importância de realizarem o exame de hiv, de usarem o preservativo e sobre outras DSTs, como herpes, sífilis, hpv e hepatite C.
G. I Jonny -- Campanha online da BBC
voltada para jovens de 16 a 24 anos
Nenhum comentário:
Postar um comentário