Esta notícia está fresquinha, mas logo vai bombar: estudo australiano anuncia o que pode ser o grande salto para a
cura definitiva do hiv. Sim, não estamos falando de controle da infecção, mas da erradicação do hiv do organismo. E os cientistas já conseguiram esse resultado num ratinho!
Pesquisadores de Melbourne, Austrália, descobriram um meio de estimular o corpo humano a eliminar processos infecciosos tais como os do hiv, hepatites e tuberculose resistente. Desta forma, o próprio corpo humano seria capaz de fazer o que as drogas até agora se mostraram ineficazes.
O estudo realizado em camundongos mostrou que a aplicação do hormônio IL-7 por três semanas aumentou a resposta imunológica do organismo a ponto de eliminar o hiv do corpo.
E mais do que isso: o hormônio desligou o gene SOCS-3, que, acredita-se, é ativado em infecções agressivas para conter a resposta imunológica do organismo e impedir que o próprio sistema imunológico cause danos à saúde da pessoa infectada (o que pode ocorrer se a reação à infecção for excessivamente intensa). Mas no caso de determinadas infecções, o SOCS-3 pisa fundo no freio e o sistema imunológico fica com uma resposta limitada demais, fazendo com que a infecção perdure.
No caso do camundongo usado, este gene foi desligado no interior das células T, permitindo que o organismo produzisse um número consideravelmente maior de células que atacam especificamente o hiv, erradicando-o.
A princípio, os cientistas acreditam que um possível tratamento com IL-7 poderia ser usado em conjunto com os antirretrovirais usados atualmente, mas os testes em humanos não devem começar imediatamente.